22/08 - Nossa Senhora Rainha

"Ninguém conheceu ao mesmo tempo as alegrias da Maternidade e a honra da Virgindade"

Na Oitava da Assunção de Maria Santíssima, cuja celebração  litúrgica foi aos quinze dias deste mês (e transferida para o domingo por razões pastorais), a Igreja se une para através de uma digna e bela celebração entoar seus louvores à Santa Mãe de Deus, que mereceu na terra privilégios que jamais poderia imaginar, e hoje no céu, exaltada acima dos anjos, está envolta em perene glória junto do seu Filho Jesus. Ao celebrarmos Nossa Senhora com o título de Rainha, recordamos antes de tudo que ela é nossa mãe, e é por seu intermédio que podemos viver em plenitude a graça que ela experimentou para participarmos, um dia, do reino do Senhor na glória. Deus já a exaltou na direita de sua majestade, porém também queremos exaltar nossa Mãe e Rainha, a fim de se cumprir suas palavras no Magnificat: "...doravante todas as gerações hão de chamar-me de bendita" (Lc 1, 48b)

Mais uma vez, vamos acompanhar ao céu a Mãe de Deus e antegozar, em sua Assunção, as alegrias de nossa própria bem-aventurança. Contemplando sobre os dois grandes caminhos que santificam os justos que buscam a vida eterna, a vida ativa e a vida contemplativa, percebemos que a Virginal Mãe de Deus une esses dois caminhos de vida, numa harmonia perfeita. Como Mãe, está em Maria figurada a vida ativa; como Virgem, simboliza a vida contemplativa. De fato, merecendo simultaneamente tão grandes bençãos, podemos perceber o elevado grau de sua santidade, o que a tornou merecedora de participar da realeza de Cristo e, por isso, modelo e sinal de esperança para todos os cristãos, chamados a também reinar com Ele. 

Nossa Senhora, Rainha do Céu e da Terra, rogai por nós

Sem. João Lucas de Castro Braz

2º ano de Filosofia